Nu fundo do imaginário

terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

 




No silencio de alguma palavras conseguimos ouvir o que queremos, mas é no bla bla bla de muitas que dizemos o que sentimos, por vezes não queremos dizer nada, simplesmente queremos ouvir, interiorizar e processar aquilo que nos foi dito, mas torna-se  impossível ficar calado, nem que seja só para mim eu tenho que comentar aquilo que ouvi e tentei interiorizar, comentamos e por vezes discordamos, mas não é por isso que nos revoltamos, é por muitas coisas iguais a essas, é por muitas palavras que guardamos e não comentamos que o nosso intimo fica revoltado e  explode, explode como se não pudesse mais viver neste mundo, neste mundo que nos consome e nos deixa em estado contaminado assim como está esta triste sociedade em que vivemos,  então é ai que fugimos, fugimos para longe onde ninguém nos veja´, fugimos para o fundo do imaginário, ai sim senti-mo-nos seguros, pelo menos eu sinto-me seguro, é que faço a minha limpeza espiritual, é que me abstenho de tudo e falo comigo próprio, é no fundo do meu imaginário que não podes entrar e é nele que muitos gostava de um dia ir.. De pernas cruzadas e computador ao colo, faço uma curta viagem ate ele, enquanto vou e venho ouço conversas ouço burburinho que nada me incomodam, sigo caminho ate ao destino e assim me sinto feliz, regresso e chego ao meu destino sentado no sofá a escrever o que me passa pela cabeça enquanto faço a minha limpeza social, ergo a cabeço  suspiro e fico feliz por mais uma vez conseguir  entender-me que é aquilo que poucos conseguem...

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